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Aids na Africa

A AIDS é vista atualmente como uma ameaça ao continente africano, é uma tragédia sem previsões que assola grande parte dos países, pois diminui suas taxas de natalidade.

A AIDS é uma doença contagiosa que pode ser adquirida através de relações sexuais sem uso de preservativos, transfusão de sangue, drogas injetáveis com agulhas usadas. Ainda sem cura, atinge milhões de pessoas na África Subsaariana, o problema é tão grave que de cada cinco mortos um é de decorrência da AIDS.

Nos países Zâmbia e África do Sul, cerca de 20% de toda população adulta e jovem encontra-se contaminada com a doença; em Botsuana, cerca de 39% da população entre 15 e 49 anos estão com a doença e em Lesoto e Zimbábue, o percentual é de 20%, esses são dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

O governo do Quênia, diante do flagelo provocado pela doença, sugeriu de forma ingênua que a população deixasse de fazer sexo por um período de dois anos. Segundo o governo, esse tempo serviria para diminuir a expansão do vírus, já que entre a população de 30 milhões de habitantes, 3 milhões estão infectados.

O índice de pessoas contaminadas está crescendo, em 2001, aproximadamente 5,3 milhões pessoas contraíram a doença dos quais, segundo a OMS, menos de 1% realizaram o tratamento, o restante provavelmente morre sem saber sequer que tinha a doença.

A pobreza, a falta de informação e as guerras produziram uma bomba de efeito retardado que está dizimando a África: nas duas últimas décadas, a Aids matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).

A Aids é a quarta principal causa de morte por doença do planeta, ficando atrás apenas de ataque cardíaco, derrame e pneumonia. É uma doença que está presente nos mais diversos continentes do globo, no entanto, a África é o continente mais castigado por ela.

A aids é o principal fator de mortalidade na África. A dimensão da epidemia é tão grande que interfere nas projeções demográficas do continente. Nos 38 países mais afetados, a população em 2015 deverá ser 10% menor do que seria na ausência da enfermidade.

A expectativa de vida da população africana também sofre interferência em razão da disseminação da doença. Em países como Botsuana, Suazilândia, Lesoto e Zimbábue, a população vive 28 anos a menos do que viveria sem a Aids. O principal obstáculo para a redução dos casos é a pobreza.
O alto custo dos medicamentos (coquetéis), os serviços públicos de baixa qualidade e a falta de orientações continuam fazendo dos africanos o povo mais vulnerável à Aids.


Componentes: Devison,Hugo,Wellington,Leonardo,Matheus,Rafael.

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